As noivas de hoje em dia, sempre tem dois bouquets, um é usado na cerimônia religiosa e fotos externas e outro geralmente é jogado para as amigas. E isso é uma dor de cabeça a mais para as noivas.
No meu caso, mais ainda, pois eu queria um bouquet verde, combinando com o meu sapato, ou fator que me dava dor e muita dor de cabeça era o preço que se paga por um, sendo que o danado não dura nem uma semana, que me perdoem os românticos e sentimentais, as flores são lindas e perfumadas, mas quando arrancadas do pé, morrem, sim, por mais que há técnicas para aumentar a durabilidade é fato, elas irão morrer. E com esse pensamento prático e pãoduristico, não aceitava a ideia de gastar duzentas pilas em flores mortas. Por isso comecei a pesquisar primeiramente uma floricultura barata, mas o outro fator atrapalhar e superfaturava o meu bouquet, eu queria flores verdes, então dali pesquisa no mundo virtual e blogs, site e tudo mais de noivas, por fim, encontrei a sugestão do bouquet de cravos verdes, pra mim só existia cravos brancos e vermelhos. Fui ao Mercado Central, rodei até cansar, e não achei os tais cravos. Nas sextas-feira, acontece uma feirinha na Bernado Monteiro, bairro Santa Efigênia que começa por volta das 7 horas da manhã e que há também a feira das flores. Pronto meu plano estava traçado, acordar cedo e passar na feira antes do trabalho, comecei a pesquisar os preços, estavam excelentes e perguntava sobre os cravos verdes e nada, até que me disseram que sim, quase esquina com Av. Brasil, mas que a pessoa chegava as 9h, aff, eu tinha que trabalhar, mas na outra semana, após o trabalho passei e encontrei os cravos verdes, a vendedora disse que ligasse na segunda encomendando para a sexta. Agora restava mais pesquisas do faça você mesma o seu bouquet e claro parecia muito fácil, mas muitos me diziam, não faz isso, você vai ficar nervosa, vai se arrepender.
Pois bem, no dia 30 de setembro, após o casamento no civil, fui buscar meus cravos, inclusive os brancos para a lapela do noivo, pai e padrinhos, eles foram colocados num balde esperando o grande momento. No sábado dia 01 de Outubro o grande dia, tomei meu café e sem falar nada com ninguém voltei ao quarto para elaborar o meu bouquet, comecei com o corte do caule e depois limpando os excessos de folhas, já tinhas algumas fitas verdes e brancas, amarrei firmemente, um quebrou, arrematei disfarçando o problema, passei a fita verde bem firme e depois a branca para dar o acabamento, chamei minha mãe para ver e aprovar o meu trabalho e mamãe aprovou.
O Segundo bouquet, era uma ideia mais divertida para o momento das solteiras, por mais que parecesse que estava cumprindo promessa, jogar o bouquet de Santo Antônio, não tinha este objetivo. O bouquet é até fácil de fazer, mas requer habilidades e tempo, mas como faltava pouco tempo, preferi não arriscar tentando fazer, pesquisei em alguns sites, liguei para alguns fornecedores e o preço era assustador, resolvi passar na feirinha da Afonso Pena, na seção de artesanatos, custei mas achei um, o preço era bom, cabia no orçamento dos noivos, pegamos o cartão para voltar quando estivesse mais próximo. No domingo que antecedia o casamento, fomos comprar o bouquet de Santo Antônio, esqueci de levar o cartão para localizar a barraca certa, rodamos e rodamos, quando achei não era o mesmo e estava mais caro, resolvi procurar mais um pouco achamos outro que ainda assim estava mais barato, mas não igual no dia da pesquisa, então fechamos negócio e ganhamos de brinde um sapinho, que pude presentear uma amiga que venera os sapos.
Dias desses, uma amiga noiva que casa em Janeiro, ligou pedindo indicação do local, viu a moda está pegando...
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