sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Quantos dentes!!!

Essa é a expressão que mais ouvimos ao passear com o Levi! 

Ele sempre muito agitado, chama a atenção das pessoas e ao brincar com ele, quando abri o sorrisão, lá vem a exclamação: Nossa, quantos dentes? 

E realmente tem sido um espanto para nós, tudo começou muito cedo.


Aos três meses e meio, começou a babar muito e a avó, mencionou que seria os dentes. Claro, não dei atenção, afinal dentes só com seis meses. Mas pra nossa surpresa no dia 13 de Maio, ou seja, faltando dois dias para completar 4 meses.


O pai, viu o dentinho apontando! Fui conferir e com muita dificuldade, vi uma pontinha saindo, era o incisivo central inferior. 
Tentamos fotografar, mas foi impossível, mexer na boca incomodava e o bebê ficava irritado. 
Passou alguns alguns dias, uns 15 e mais um dente, o outro incisivo central inferior!

Nessa fase, o bebê fica mais enjoadinho, babá muito, para não ter que trocar várias roupas durante o dia, recomendo o uso de babadores. 

Febre, quase sempre, antes de apontar o dente, mas com a gente, sempre tinha uma febre na madrugada e logo passava. Uns dias depois apontava o dente. Então já nos acostumamos, tem uma febrinha, aumento da baba e lá vem outro dentinho!

Logo providenciamos, vários mordedores!


Mas as surpresas, não pararam por aí, normalmente, a ordem do nascimento dos dentes, são: incisivos inferiores e depois os incisivos superiores. 
Contudo o Levi, quis ser um dos poucos que nascem os incisivos laterais superiores. Não me recordo, as datas, mas completou seis meses, em julho, parecendo um vampirinho.

E no começo de setembro, estava assim.
No começo de Outubro, foi ao dentista, apareceu uma manchinha no incisivo lateral superior. E foi indicado, começar a escovação, com creme dental sem flúor.
Novembro, foi sem surpresas! Digo, no dia 23/11, teve uma febre suspeita e um pouco de baba. 

E agora em Dezembro, ontem na casa da vovó, ela descobriu que lá vem o canino superior.  O pai constatou que apontou mesmo! Bem eu ainda não consegui ver, o Levi não deixa, vou continuar tentado! 

Com esse tanto de dente, tenho casos de mordidas para contar! 

E também sobre a alimentação, que deixou de ser papinha a muito tempo!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Batizado 24/05/2015

O Batismo é o sacramento sobre o qual se fundamenta a nossa própria fé e que nos insere como membros vivos em Cristo e na sua Igreja. Juntamente com a Eucaristia e com a Confirmação forma a chamada «Iniciação cristã», a qual constitui como que um único, grande evento sacramental que nos configura com o Senhor e nos torna um sinal vivo da sua presença e do seu amor. 
Fonte: Catequese Cristã Católica



O batizado, foi marcado para o dia 24/05 na Paróquia Santa Maria Mãe de Misericórdia.

Um dia antes, fizemos o curso de preparação, mais uma forma de conscientizar os pais e padrinhos da importância desse sacramento. Pois muitos pais tratam o batismo só como um evento social. 

Para mim, assistir a missa antes era muito importante, mas confesso, que foi cansativo para o Levi. 


Durante a missa

Com o primo Davi
Os tios marcaram presença, a avó Maria Helena, nossos amigos Obreiros do Amor e nosso amigo Mitchel que sempre assume a função de fotógrafo.

Depois, com a ajuda da Madrinha trocamos a roupa! 

A cerimônia começou com a apresentação das crianças, toda a celebração foi especial, no momento do batismo nas águas, fiquei emocionada!  

Para a consagração à Nossa Senhora, escolhi a mesma madrinha, sendo assim madrinha duplamente.

Encerramos com um almoço, feito pela vovó Penha e com um lindo bolo presenteado pela Tia Cris Lemes!



Apresentação das Crianças

Unção pré batismal

Batismo nas águas

Pais e Padrinhos

Recebei a luz de Cristo.

Padre João Holanda unge o Levi, com o santo crisma.

Consagração a Nossa Senhora

Pais, Padrinhos e Padre João Holanda








Bolo Batismo


Em casa com soninho!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Escolha dos Padrinhos

Antes mesmo de engravidar, nos já pensavamos em quem seriam os padrinhos, há tantas pessoas que amamos e consideramos. Mas o principal deveria ser a vida cristã, pois desejamos pessoas que pudessem nos ajudar na educação cristã do nosso filho. 

Nossa escolha ocorreu em Dezembro de 2013, quando decidimos engravidar. 
A nossa amizade era recente com o casal Alexandre e Erlaine, já tinhamos nos encontrados em eventos da igreja, mas nos conhecemos e formamos um grupo no ECC de 2013 da Paróquia Santa Maria Mãe de Misericórdia. 
E através de nossos encontros e reuniões surgiu a amizade e com isso a escolha. 

Eu queria anunciar só depois do nascimento, mas muitas pessoas achavam que era melhor antes, então os convidamos em outubro ou novembro.



PS. a vida de gestante enrolada e depois de mãe mais enrolada ainda, deixou o blog super desatualizado, hoje decidi atualiza-lo. Então desculpe os post velhos, mas está tudo nos rascunho e resolvi posta-los!






sexta-feira, 1 de maio de 2015

Primeiro Trimestre

Na maternidade tudo era tranquilo, tínhamos visita da enfermeira duas vezes ao dia e sempre que precisávamos podíamos chamar para tirar dúvidas. Na nossa conta, nossa alta seria no domingo, mas ouvindo a conversa de outra paciente descobrimos que iríamos pra casa no sábado de tarde e com mais algumas perguntas saímos quase meio dia! Não contive a emoção ao sair da maternidade, não sei, era um misto de alegria e medo, de alivio e insegurança. Mais uma vez o anjo Ana Paula, veio me abraçar! Me transmitindo paz e força!

Enfim chegamos em casa! De surpresa, não avisamos a ninguém! Em casa estava a sogra e meu irmão, que veio afoito conhecer o sobrinho. Primeira providencia um banho de ôfuro, não tivemos muito sucesso, o bebê era tão pequeno, delicado. E agora, o que fazer? Nossos dias foram resumidos em mamadas em livre demanda, fraldas...Um turbilhão de emoções, umbigo, pegada no peito, arrotar, frio, calor, soluço e os palpites que merecem um post só para eles.

Primeira noite, hora de ir pro berço, antes meu plano era por um colchão e dormir no quarto dele por alguns dias, mas como foi cesárea seria impossível. Então a solução foi dormir na banheira em nosso quarto. Isso durou dois dias, quando decidi que o berço iria para o nosso quarto e assim foi por dois meses, quando consegui me desgrudar da cria, com o auxilio de uma babá eletrônica (presente da prima Viviane). Ainda hoje, quando está muito silencioso, me levanto para ver se está tudo bem.

Fralda, rapidamente percebi o ritmo do bebê, mamava e evacuava, quase sempre precisava de um pano para segurar a urina nas trocas, pois era xixi pra todo lado. Sempre que iria evacuar o bebê fazia um cara de espanto e arregalava os olhos, e assim pouco coisa mudou, já sei quando posso trocar ou quando devo esperar. Outro fato sobre as fezes, foram as dúvidas quanto a coloração, densidade das fezes, o que me rendeu um tira teima com a pediatra.

Umbigo, simples gaze e álcool, manter sempre seco. Dificil é convencer que não precisa amarrar, apertar, moeda, pó de café, fumo e outras doideiras que ouvimos dos mais velhos. O umbigo, caiu com 6 dias e no décimo manchou a fralda de sangue, mas tudo esclarecido com a pediatra.

Mamadas, em minhas pesquisas durante a gestação, li sobre a livre demanda e decidi que assim seria! Para enfatizar minha decisão a pediatra disse o mesmo, mas em casa ouvi protestos, como: “Você vai virar escrava do bebê” e eu só respondia que estava aqui pra isso, minha prioridade era o bebê, afinal estava aqui pra isso! (tenso). No mais não tive grandes dificuldades, mas nosso filho temava em mamar somente na mama esquerda, e a direita enchendo quase empredando, que poderia levar a uma mastite. E com auxilio de uma bombinha tentei tirar um pouco do leite, para aliviar o peso, foi quando minha sogra se ofereceu para ordenhar, ela veio com tudo, como se eu fosse uma vaca leiteira que renderia muita grana pra ela. Doeuuu, o leite saiu, gritei e a chamei de terrorista, ela veio mais uma vez e o leite saiu forte, tentou a terceira vez, eu gritava para, para, para!!! Queria bater na sogra, pegar a bombinha e fazer o mesmo, porém tudo passou, quando o meu filho aceitou mamar na mama direita.  Voltando a livre demanda, com o tempo o Levi, estipulou o próprio horário, e hoje chega a ser de três em três horas, tudo no tempo dele tranquilamente.

Pronto, chegamos ao “bicho papão” dos primeiros três meses. CÓLICAS, sim, pra mim, foi a pior coisa, começou por volta de 20 poucos dias de vida, dói até de lembrar, era bebê contorcendo, chorando, nada o acalmava, o que amenizava eram as massagens e pano quente, mas o bebê sofria. E por mais que me disseram para manter a calma, não conseguia, eu chorava também, queria tomar a dor dele pra mim, rezava, Ave Maria... Pai Nosso, pedia a Deus o alívio, enfim completou trinta dias e veio a consulta, onde foi receitado uma medicação. Funcionou, mas ainda tinhas umas crises e lendo, pesquisando e observando, percebi que realmente a alimentação da mãe interfere nas cólicas. Primeiro chocolate, nem pensar, sempre que me aventurava num chocolate, depois eu penava Refrigerante, um copinho vai, mais do que isso se prepare para ver seu bebê se contorcer de dor. Claro que isso vai de cada bebê e mãe, só estou compartilhando minha experiência. Dizem que a cólica dura até três meses, já interrompi a medicação, mas ainda to sem coragem de comer chocolates...

O primeiro trimestre do bebê é repleto de descobertas, mudanças, de um bebê imóvel passamos a ter um que já tenta rolar, ontem descobrimos que ele está tentando sentar. Sons, começaram com au, guuuu, e agora parece que já tentar formar frases com seus grunidos.

A maior alegria e ele já nos reconhecer, sorrir quando vou resgata-lo do berço ao amanhecer, se mexer todo com braços e pernas com a chegada do pai, após o trabalho.

Foram três meses, voaram, de muito aprendizado, de momentos únicos e grandiosos, sei que muito virá, que muito temos que aprender, nessa incrível aventura!!!





sábado, 18 de abril de 2015

Nascimento do Levi


O nascimento do Levi, estava previsto para 07/01/15, mas desde do começo de Dezembro estavamos em alerta e mal sabíamos a surpresa que teríamos.

As comemorações de fim de ano, foram em casa, pois tínhamos receio de sair e sermos pegos de surpresa.

Natal, trabalhei até meio dia e passamos em casa, No Réveillon, decidimos comemorar com os padrinhos, seria perto de casa e voltamos para casa pouco depois da virada.

Pronto, estavamos em janeiro, 39 semanas, seria a qualquer momento...

- 05/01 o ultimo ultrassom, estava tudo bem com o Levi, mas ainda não tinha encaixado.
- 08/01 meu aniversário, 40 semanas completas, resolvi ir a Maternidade, e o Levi, estava numa boa, curtindo o útero a mamãe! A enfermeira Poliana, disse que estava tudo bem e que poderiamos esperar mais uma semana.
-14/01 Completamos 41 semanas e nem sinal do Levi querer chegar, sem pressa arrumamos tudo para a Maternidade, eramos tinha pai, duas avós e o amigo Pedro,
No caminho paramos no banco e numa pastelaria, as avós estavam tão ansiosas que tinham fome, eu mesma nem queria comer. Mais da metade do caminho, lembrei que os documentos tinham ficado para trás, pai e o amigo voltaram, continuamos o trajeto de ônibus.

Enfim, chegamos e os documentos também, já era quase 14 horas.

A maternidade escolhida, foi o Hospital Sofia Feldman, em minhas pesquisas, este era uma das melhores referencia em parto humanizado. E em nossa visita conhecemos a casa de parto, onde havia quarto individuais com banheira, bolas, barras e afins, tudo para propiciar um parto natural. E o meu sonho era um parto assim, sem nenhuma intervenção.

Mas nem tudo sai como queremos, como não entrei em trabalho de parto, neste dia já sabia que iria para a indução, pronto o sonho do parto natural já era. Então seria um parto normal...

Depois da triagem, aguardamos até as 17 hs , fui examinada e nem sinal de trabalho de parto, fiquei internada aguardando o exame de cardiotocografia para examinar o coração do bebê.

Então ás 23 horas começou a indução com medicamento, mal dormimos nessa noite, as 2h fomos lançar, ás 3h, outro comprimido, ás 6h café da manhã, e muitas caminhadas no patio da maternidade, ás 7h, examinada e dois cm de dilatação, mais um comprimido, uma hora de repouso e mais caminhada, 11 horas, almoço, nesse tempo todo tinha dores bem leves, resolvi tomar um banho.

Ao chegar na enfermaria, a enfermeira Poliana, já estava nos esperando, nem pude tomar banho. Ela veio me examinar, pensei que seria mais um comprimido, mas pra minha surpresa nessa hora, a enfermeira estourou minha bolsa e deixou mais um comprimido, explicou que agora o trabalho de parto iria evoluir.

E realmente começou, então vieram as dores de 3 em 3 minutos, dor forte, intensa, marido do lado, na verdade foi minha doula, cuidou, massageou, sofreu, chorou. Vieram novamente com o cardiotocágrofo, examinar o coração do bebê. Não sei qual horário era, só sei que as dores eram fortes, com terço na mão, rezando e eu até dormia entre as contrações. Juro parecia uma eternidade, mas eram só mais três minutos. Queria levantar caminhar, agachar, tomar um ducha, mas não podia, pois o coração do bebê desacelerava, entre as contrações sempre observava os batimentos caindo.

Às 15 horas, ouvi a enfermeira dizer ao obstetra que deveria ser cesarea e naquele momento já era o que eu queria, estava preocupada com os batimentos do coração do meu filho. Ouvi o médico discordar e logo depois concordar, nesse meio tempo apareceu a Ana Paula, esposa de um amigo da faculdade, veio para me acalmar, nos tranquilizar. A Poliana veio e nos informou que seria cesarea, só precisava esperar a liberação do bloco cirurgico. 

Na mesma hora, pedi para sair do aparelho e ir para ducha, não sei quanto tempo fiquei lá, o tempo voou, a agua caia em mim, eu sentava no banquinho e levantava, e só rezava para que meu bebê ficasse bem, só vi que ás 17 hs estava no bloco aguardando a equipe médica.

Ás 17:25 h do dia 15/01/15, nasceu o Levi, com 53 cm e 3495 kg, apgar 7, depois 9, a alegria foi tanta que nem me importei em ter sido cesárea, o importante foi que ele veio para o meu colo, mamando nos primeiros minutos de vida.